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Archeevo 4 – testemunho da Câmara Municipal de Beja
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Para que os arquivistas cumpram de forma cabal o seu papel de gestores de informação, num contexto de constante mudança tecnológica e
organizacional, com diferentes tipos de público e diferentes necessidades de informação, é essencial que os softwares de gestão de informação, para
além do cumprimento de todo o conjunto normativo de descrição e de disponibilização e preservação dos objetos digitais, acrescentem mais valias, que
respondam efetivamente às necessidades dos arquivistas e às necessidades de informação dos seus utilizadores.
Esta nova versão 4 do software Archeevo, acrescenta, sem dúvida um conjunto de funcionalidades que apontam neste sentido, constituindo uma mais
valia no controlo e disponibilização do acesso à informação. A gestão do depósito é uma ferramenta básica na gestão interna do arquivo e que integrada
no software, marca toda a diferença no nosso trabalho diário. Ao nível da pesquisa, destacamos sobretudo a mais valia da disponibilização de campos pré
definidos, ou seja os mais usados pelos utilizadores, no caso dos processos de obras particulares, o local e o requerente, e no caso do fundo do arquivo
fotográfico, a lista de termos controlados.
Sendo a atuação do arquivo municipal, sobretudo ao nível do arquivo intermédio, que dá apoio diário ao balcão único de atendimento, trabalhamos com
um público que não está habituado a consultar o arquivo histórico, e não domina conceitos como fundo, série, etc., neste caso administrativos e técnicos
das mais diferentes áreas. A disponibilização de uma pesquisa de informação, mais flexível e facilitada, vem em muito melhorar a nossa prestação de
serviços. O Archeevo passou a ser um instrumento primordial na disponibilização de documentação na hora, aos serviços e consequentemente ao
munícipe.
Isabel Campaniço
Divisão de Administração Geral
Arquivo Municipal de Beja
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Mais de 500 obras da coleção da Bienal de Cerveira disponíveis na Internet
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O acervo da Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira, composto por mais de 500 obras de arte e avaliado em mais de um milhão de euros,
está acessível, através da internet, informou esta sexta-feira a organização.
A Bienal Internacional de Arte de Cerveira, a mais antiga do país, realiza-se desde 1978 e tem recebido, nas últimas edições, entre 80 mil e 90
mil visitantes.
Em comunicado, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) adiantou que o legado, com quase quatro décadas de existência, está disponível para
consulta através de uma plataforma ‘online’ que permite "dar a conhecer a coleção da bienal, que aumenta anualmente, devido a doações de artistas,
e através de aquisições dos premiados nas diversas edições".
Integrada num software de gestão de património museológico, o ‘link’ criado pela FBAC "é de navegação simples e intuitiva e inclui diversa
informação sobre as obras e os autores", e está disponível em http://catalogo.bienaldecerveira.pt/.
Aquela ferramenta tem por objetivo "promover o património cultural móvel e a arte contemporânea, criando e dinamizando eventos de diversa natureza
e tipologia, que visam essencialmente a promoção da arte e do seu próprio acervo". [...]
"O objetivo é disponibilizar às comunidades científica e artística, bem como à sociedade, em geral, este valioso património, ilustrativo do
panorama artístico português das últimas quatro décadas", sustentou. [...]
O catálogo da Fundação Bienal de Arte de Cerveira foi construído com base no software
MUSEO da KEEP SOLUTIONS.
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Ponte de Lima tem um novo museu
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A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e o Município de Ponte de Lima inauguraram
o Museu do Vinho Verde numa cerimónia integrada no programa oficial das comemorações da entrega
da Carta de Foral pela Rainha D. Teresa a Ponte de Lima, em 1125, na qual o primeiro-ministro português marcou presença.
O museu resultou de uma candidatura conjunta entre as duas entidades no âmbito do programa ON designado MINHO IN II. Tendo como mote a cultura da
vinha e do vinho e o Património regional, o espaço representa a diversidade e identidade das nove sub-Regiões que integram a Região Demarcada dos
Vinhos Verdes.
Localizado num edifício emblemático em pleno Centro Histórico de Ponte de Lima, o projeto destina-se a promover a Rota dos Vinhos Verdes e
respectivos aderentes, reforçando o posicionamento da região do Minho como destino de referência no enoturismo a nível nacional e internacional.
Para o presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, "a criação do Museu do Vinho Verde é a consagração do Vale do Lima no papel de impulsionador da região.
Paralelamente, a localização na Vila de Ponte de Lima é uma mais-valia pelo legado de grandes tradições ligadas à viticultura e à cultura e pelo trabalho
de captação turística que tem sido desenvolvido nos últimos anos. A CVRVV encara este projecto como uma oportunidade para desenvolver mais ações de
formação no âmbito da Academia do Vinho Verde, a par de um investimento em investigação museográfica, assumindo-se como ferramenta estratégica
na promoção do Vinho Verde".
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Pelos caminhos da Biblioteca Nacional
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Passaram 220 anos desde que foi criada, por alvará régio, a maior biblioteca do país.
Viagem por 75 quilómetros de prateleiras, 66 mil m2 de edifício, 4,7 milhões de documentos.
O acervo da BNP integra actualmente cerca de 4,7 milhões de documentos. Com algumas doações e aquisições,
o número cresce principalmente graças ao depósito legal, uma lei que remonta a 1805 e que obriga a que
sejam entregues à BNP onze exemplares de todas as obras impressas ou editadas em Portugal.
Nove exemplares são depois enviados para bibliotecas um pouco por todo o país, incluíndo Açores e Madeira,
e para a Biblioteca do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, no Brasil.
Os dois restantes integram o acervo da BNP.
Dos 66 mil m2 de área total do edíficio, 35 mil m2 estão ocupados pelos 75 quilómetros de prateleiras. Mas a
quem serve um património tão extenso? “Os principais utilizadores e exploradores do acervo da BNP pertencem
à comunidade académica”, esclarece Maria Inês Cordeiro, que acrescenta que entre os cerca de 45 mil leitores
que visitam anualmente a biblioteca — um número que se tem mantido estável nos últimos anos, diz —,
quem procura a BNP não são apenas pessoas da Literatura, da História ou das Ciências, mas de muitas outras áreas.
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Workshop "Preservação de colecções" em Ponte de Lima
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Ciclo de workshops dedicados à preservação de coleções de arquivo:
Workshop “Preservação de Fotografia”
– data: 16 de Abril 2016
– inscrições: 50 € (até 8 de Abril)
55 € (após 8 de Abril)
Workshop “Preservação de Livros e Documentos Gráficos”
– data: 21 de Maio 2016
– inscrições: 50 € (até 13 de Maio)
55 € (após 13 de Maio)
Workshop “Acondicionamento de Livros e Documentos”
– data: 25 de Junho 2016
– inscrições: 50 € (até 17 de Junho)
55 € (após 17 de Junho)
Destinatários::
– Técnicos de instituições culturais
– Técnicos de Arquivo e de Biblioteca
– Colecionadores
– Estudantes
– Fotógrafos
– Público em geral com interesse na área (M/16)
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Beira Interior acolhe o 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais
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O Grupo de Trabalho de Arquivo Municipais (GT-AM), da BAD – Associação de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas,
em colaboração com o Município de Castelo Branco, vai realizar nos dias 14 e 15 de outubro, o 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais.
Arquivos Municipais: o que há de novo? é o mote lançado para este Encontro que se constituirá como uma oportunidade para
falar de matérias relacionadas com as políticas, os instrumentos e os procedimentos geradores de mudança.
A comissão científica, composta por Carlos Guardado da Silva (FLUL), Cristina Freitas (FLUC), Natália Antónia (CM Lisboa)
e Nelson Vaquinhas (CIDEHUS-UE, CM Loulé), definiu um conjunto de eixos de reflexão que servirão de base ao programa do Encontro e
que são os seguintes:
-Reestruturação da Administração Local
-Interoperabilidade nos sistemas de informação
-Desmaterialização da informação
-Da organização ao uso da informação
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